Os Autores

EQUIPE ATUAL DO TOCO DE VELA:


Cinthia Goch
Criadora do Toco de Vela em maio de 2010.
Meus sonhos ao longo da vida variaram bastante, desde pintora e astronauta até psicóloga, professora e escritora. De alguma forma consegui resumir muitos dos meus interesses na arquitetura e na literatura, que são duas artes/ciências bastante abrangentes.

Escrevo desde que eu tinha 12 anos, inspirada principalmente pelas obras de Tolkien. Antes, aos 11, eu havia tentado desenhar uma história de mangá sozinha. Depois de um ano desenhando e percebendo que não levava jeito para a coisa, desisti da produção visual e foquei no roteiro, desenvolvendo-o. Depois disso, criei outros textos de aventura e fantasia, escrevendo também algumas poesias.

Quando comecei a faculdade, diminuí muito a minha produção literária. As poesias perderam a força e os projetos de livro também. Porém, vendo que meu tempo livre ficava cada vez mais curto, acabei esbarrando num estilo que antes não havia passado pela minha cabeça: os contos. Então, em maio de 2010, criei este blog, o Toco de Vela, para levar os meus contos ao público, pois eu achava que nunca teria material suficiente deste gênero para publicar um livro. O tempo passou e acabei reencontrando a inspiração que me abandonara 4 anos antes. Hoje, no final da faculdade, com dedicação e inspiração renovadas (e com ajuda de um pouco mais de organização também, não devemos subestimá-la), retomei os projetos de livros e mantive uma freqüência de atualizações no Toco de Vela que eu mesma não esperava de início.

Tenho já um livro de poesias publicado na livraria virtual Clube de Autores sob o título “Botões – o início de uma primavera literária”, do final de 2010. Apesar de não escrever mais poesias, pretendo manter o forninho da fantasia sempre aceso!

João Avelino
Membro da equipe desde maio de 2012.
De um papo despretensioso na calada da noite, há aproximadamente 9 anos atrás, até hoje...

É. (pausa contemplativa) Realmente foi uma história esquisita essa minha com a literatura.

Confesso que nunca fui muito entusiasmado com essa história de ler. Era hiperativo demais para isso. Sempre fui daquelas crianças que lia estritamente o necessário e lá me ia jogar bola. Dia após dia se repetia a mesma coisa. "Ah! Quando não ter que ler mais essas coisas de escola, vou ler com gosto!", prometia sempre para mim mesmo. Mas isso demorou para acontecer. Muito. Mas o gosto por escrever não acompanhou o mesmo ritmo desinteressado do gosto por ler.

Comecei com poesias horríveis, passando por poesias menos horríveis (ambas as quais fico feliz em não ter guardado), um livro pela metade, e depois de um inevitável período sabático (começo de faculdade) e, principalmente, depois que descobri a fórmula 'Blog+Contos', a coisa começou a andar novamente com meu primeiro blog, o Light Years Inside, cuja temática principal era externalizar reflexões bastante pessoais em forma de contos.

Músicas, filmes, imagens, lugares, viagens, fotos, fatos, trabalho, arquitetura. Tudo é motivo para virar história.  Já disse, não sou aquele leitor exemplar assíduo, mas faço o possível.

Renata Lopes
Membro da equipe desde setembro de 2012.
Publicitária, estudante e acima de tudo libriana. Por que libriana? Porque uma das varias características desse signo sempre me chamou atenção, para não dizer que encaixou como uma luva e dali não saiu nem com reza braba, a indecisão. Sempre quis fazer tudo e sempre caia nas mesmas duas palavrinhas: não sei. Não sei o que vou tentar no vestibular, não sei o que vou fazer amanhã, não sei qual cor escolher. Não sei, nunca sei. E esses vários "não saberes" se estenderam para vários âmbitos da minha vida, inclusive o aqui em questão: eu não sei se gostei do final dessa história, então por que não escrever outro? E se esse personagem não tivesse morrido logo no começo da trama? E se, e se, e se. E foi assim que comecei, escrevendo fanfics, uma inclusive acabou sendo publicada na Revista Neo Tokyo – e contos.

Já o amor pela leitura começou cedo e só aumentou. Não lembro qual foi o primeiro, mas lembro que os que eu mais gostava quando era menor eram A Ilha do Tesouro, As Aventuras de Robinson Crusoé e Sherlock Holmes. Também tinha um carinho especial pela série Vaga-Lume e uma coleção de livros da Disney que ganhei do meu pai. Hoje em dia continuo lendo, menos do que gostaria, e voltei a escrever graças ao Toco de Vela.

Continuo sem saber exatamente o que quero da vida, mas sei que escrever é o único lugar que encontro a reconfortante palavra “certeza”.

Rudolf Eckelberg
Membro da equipe desde janeiro de 2013.
“Físico” e “ateu” costumam ser as alcunhas que atribuem a mim. Nunca sabemos ao certo o título que merecemos ou o que nos define, mas todos os rótulos que as pessoas colocam sobre nós em suas memórias têm uma história a contar.

Sou apaixonado por contos desde a adolescência. Não foi por acaso que minha vida como leitor começou nas páginas de contos lúdicos de Luis Fernando Veríssimo. Não sei ao certo se a linguagem me cativava ou se os textos curtos satisfaziam minha sede apesar de minha falta de disciplina, o fato é que um adolescente sarcástico pode encontrar um bom ritual de iniciação em livros como Ed Mort. Na biblioteca pública eu não me destacava, pois era só mais um rapaz de cabelo desgrenhado com uma pilha de livretos que chegava certo horário para ler e saía quando calhava.

Na escrita, o processo foi mais tortuoso. Nos tempos em que meu acesso à internet se limitava a uma conexão discada através de um computador de idade próxima à minha, minha experiência como escritor era a de um plagiador em folhas de caderno e meu público era de colegas de cursinho. Com o tempo (alguns anos), consegui refinar e libertar algo de mim que parecia tímido em se mostrar.

Hoje, encontro no absurdo, na fantasia e no sarcasmo alguns caminhos para expor aquilo que minha eloquência é insuficiente para descrever. Nas doses curtas dos contos, encontro a válvula de escape para minha imaginação inquieta e para minhas ideias inadmissíveis. É na escrita que me sinto mais livre, e no ambiente do surreal que encontro a realidade em sua forma mais coerente.


ANTIGOS MEMBROS DA EQUIPE DO TOCO DE VELA:


Ana Carolina Pereira
Membro da equipe de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015.
Biografia em construção.

Priscilla Durigan
Membro da equipe de fevereiro de 2011 a dezembro de 2013.
Como muitas pessoas Brasil afora, sou advogada. Apesar disso, sempre que posso, escrevo (e leio) textos não (estritamente) jurídicos, usando palavras também sem significado técnico jurídico. Mas, como descobri na faculdade, muitos juristas fazem o mesmo.

Mas esse é o fim da história. Pois esse relacionamento com as palavras começou muito antes. Pode-se dizer que, de forma assumida e séria, começou quando, aos oito anos, escrevi meu primeiro “livro”, que contava a história de uma menina que queria adotar um gato. Com doze anos, incentivada por uma professora, descobri de uma vez o prazer das leituras literárias, e comecei a mudar meu modo de escrever, inspirada nos livros que lia.

Dois anos depois, dei as primeiras arriscadas no gênero lírico, numa fase bem “romântica”, em todos os sentidos românticos. No mesmo ano, entrei para o projeto “Repórter-Mirim” (e, depois, para o projeto “Master”), da Gazeta do Povo, onde participei de oficinas (com leituras de obras não só escritas, mas também áudio-visuais) e reportagens pelos três anos seguintes.

No ensino médio, conheci um excelente professor de Língua Portuguesa, com quem estudei literatura e que me incentivou a desenvolver mais a escrita. Esse alumbramento acabou influenciando profundamente meu pendor à literatura, que se intensificou àquela época.

Apesar da minha inicial vivência com a área jornalística, decidi estudar Direito, e em parte por querer evitar aquela escrita automática das reportagens diárias. Com a faculdade, pela falta de tempo e foco, passei a escrever menos textos literários, e mais jurídicos. Mas, nesses anos, descobri novas realidades, temáticas, palavras e estilos, que acabaram enriquecendo o lado literário. Descobri também que há gente que estuda uma “área” chamada “Direito e Literatura”, que deu nome a uma disciplina que cursei em 2010 e apontou para o tema de minha monografia de conclusão de curso.

Sempre tive dúvidas e receios em divulgar meus escritos, mas já havia discutido várias ideias com a Cinthia, que conheço há mais de quinze anos (!). No início de 2011, acabei, a seu convite, me juntando ao Todo de Vela, e retomei os projetos literários a todo o vapor. E apesar de tudo, tento ser, quase que de forma parnasiana, quem sabe um dia, escritora.

Rael Bellawski
Membro da equipe de janeiro de 2013 a abril de 2013.
Biografia em construção.

Gabriel Ruiz de Oliveira
Membro da equipe de junho de 2011 a abril de 2012.
Desde que me lembro, sempre gostei de ler. O primeiro livro com mais texto do que figuras que lembro de ter lido chamava-se "Amarelinho" e contava a história de um garoto que morava na rua e tentava sobreviver enquanto lutava contra seus dilemas morais. Acredito que este primeiro contato com a arte socialmente engajada influenciou fortemente minha forma de pensar.

Cresci lendo de tudo, inclusive bula de remédio, mas sempre tive uma preferência pela literatura do final do século XIX, especialmente sir Arthur Conan Doyle e Julio Verne. Talvez seja por isso que demorei a tomar coragem para começar a escrever. Por mais que eu tentasse, meus personagens e tramas nunca conseguiam ser tão interessantes quanto Sherlock Holmes e o Capitão Nemo.

"A faculdade priva-nos do hábito da leitura por prazer", ouvi certa vez. Fazer duas faculdades então nem se fala. Por causa disso leio muito menos hoje em dia, dando preferência para autores como Bill Watterson, Charles Schultz, Quino, Uderzo e Goscinny. Em junho de 2011 fui desafiado a integrar a equipe do Toco de Vela.